• Fernanda Saad usando uma máquina de escrever em um jardim, simbolizando a escrita de uma carta de encorajamento para mulheres que moram fora e estão se sentindo perdidas e inseguras.
    Morando Fora

    Carta pra quem tá morando fora

    Oii meninas, palavras de forças pra quem anda angustiada, perdida, cansada e se perguntando “que que eu tô fazendo da vida”. Eu mudei aqui pra austrália já faz 18 anos e penso muito em vocês, dando passos que eu dei há muito tempo atrás, convivendo com as mesmas angústias, tendo os mesmos tipos de questionamentos. E é o tipo de coisa que quem não vive, não entende. A gente se sente sozinha porque morar fora é um puta sonho e é realmente um privilégio, mas nem por isso é fácil. A gente é jogada num outro mundo, com outro idioma, outro jeito de viver, de lidar com problema. Demora pra…

  • Fernanda Saad em um trem, cercada por malas, simbolizando a jornada de superação, determinação, propósito e busca por uma vida autêntica.
    Autoconhecimento e Propósito

    Sonhos abandonados

    Mesmo cheios de esperança e inspiração, muitos sonhos acabam jogados de lado. Porque sonhar é importante, mas tá longe de ser suficiente. Pra criar precisamos saber errar, saber se superar, saber levantar. E sonhos (com significado, com importância) são caminhos de muitas resistências. A conquista de um sonho é sempre menos sobre o projeto e mais sobre quem precisamos nos tornar nesse processo. Precisamos desenvolver, em nós, as habilidades de alguém capaz de alcançar esses objetivos que sonhamos. Ou seja, precisamos ir além de onde conseguimos ir naquele momento. E, ao longo desse caminho, recebemos visitas indesejadas do medo. Somos invadidas pelos traumas. Somos jogadas no incerto (bem a gente…

  • Fernanda Saad em um close-up, parcialmente escondida por folhas, simbolizando introspecção, força e determinação na experiência de morar fora.
    Morando Fora

    As dores de quem mora fora (só quem vive, sabe)

    Quando a gente mora fora parece que não pode reclamar, afinal “não foi o que você tanto quis”?? Eu lembro que quando eu cheguei na Australia, em 2006, minhas reclamações, minha dificuldades, meus sofrimentos pareciam “luxo” pra quem tinha ficado no Brasil. Mas morar fora é se jogar de um precipício. É, de uma certa maneira, morrer e nascer de novo. Temos que aprender a falar, a se encaixar, a se moldar. A nossa identidade, que definia quem nós éramos, se desfaz e, até construirmos uma nova, andamos acompanhada de grandes faltas e abismos absurdos. Vamos embora porque queremos nos encontrar, mas nos vemos mais perdidas do que nunca. Essas…